Olá Amores!!
Nosso sextou hoje é sobre o Met Gala 2025, que ocorreu na segunda feira. Esse evento é uma gala anual que visa arrecadar fundos e benefícios para “Metropolitan Museu of Art” em Nova Iorque. Marca a abertura da exposição anual de moda do Costume Institute. O evento de cada ano celebra o tema da exposição do Costume Institute daquele ano, e a exposição dá o tom para o traje formal da noite. E esse ano o tema foi estilo negro da alfaiataria, que remete ao estilo Dandy.
Nesse post quis aprofundar um pouco mais, logo vamos falar um pouco sobre o estilo “Black Dandy”. As roupas daquela época, assim como as atuais, transmitiam uma mensagem. Para os primeiros dândis, muitos dos quais eram servos, os donos de escravos os vestiam com trajes finos como forma de simbolizar sua riqueza e prestígio. O que inicialmente era um sinal de servidão e novidade logo se tornou um meio pelo qual os escravizados expressavam sua autonomia. No século XX, o dandismo se expandiu ainda mais quando servos negros e ex-escravos adotaram o estilo de vestimenta como forma de refutação. Uma tática do projeto colonial era mudar a vestimenta e os sistemas de crenças dos povos indígenas como forma de desconectá-los de suas terras natais e reforçar a subserviência. Uma prática complexa, para dizer o mínimo, que se manifestava em escravos (na Europa e nas Américas), muitas vezes aspirando a se parecer com membros da alta sociedade como forma de abraçar a cultura ocidental, mas também de se apresentarem como iguais aos seus antigos senhores brancos.
O início da década de 1900 marcou o fim da escravidão e o início da era da Reconstrução, quando negros libertos eram frequentemente aterrorizados e perseguidos enquanto tentavam se assimilar a uma nova América, particularmente no Sul. O estilo de vestimenta da maioria dos negros americanos durante esse período era amplamente ditado pela ocupação, status social e riqueza. O tradicional uniforme elegante de blusas largas, paletós abotoados e calças sob medida, foi substituído por peças mais soltas para trabalhos mais utilitários, mas os homens ainda usavam ternos em ambientes mais formais, como a igreja.
Nas décadas de 1950 e 1960, a moda masculina começou a se tornar ajustada , refletindo o ambiente universitário do pós-guerra em que muitos jovens se encontravam. Nos campi universitários, organizações como a Alpha Phi Alpha Fraternity Inc e a Omega Psi Phi Fraternity Inc estavam adotando as cores majestosas dourado, roxo e preto como um sentimento de orgulho. Alguns dos marcadores desse período — golas redondas, camisas resort, jaquetas blouson, mocassins, polos e até bonés de beisebol — alinhavam-se com um sentimento tipicamente americano influenciado pelas forças armadas.
A segunda metade do século XX trouxe ternos chamativos de gangsters Blaxploitation na década de 1970, ternos descontraídos inspirados em Miami Vice na década de 1980, conjuntos com monogramas na década de 1990 (cortesia de Dapper Dan no Harlem) e ternos slim-fit de designers como Ozwald Boateng na década de 2000. O dandismo nessas três décadas foi sobre arrogância e decadência — uma confiança assumida.
Esse foi o tema do Baile! Eu curti muito o tema e foi um show de looks lindos e estilosos!! Os negros deram show de criatividade e elegância. Os anfitriões esse ano foram: Colman Domingo, Lewis Hamilton, A$AP Rocky, Pharrel Willians e Anna Wintour. E Lebron James como presidente do honorário do evento.
Os Looks que mais gostei entre dezenas de maravilhosos:
Enfim, esse foi o MET Gala 2025. Eu fiquei encantada com toda estética e beleza do evento! E reverenciar a beleza negra foi a sacada! Me diga o que acharam! Deixem nos comentários!
Um caminhão de beijinhos
2 comments
Caramba!!! Entrei achando que só vislumbraria os looks, mas saí com mais conhecimento sobre os nossos antepassados. QUE AULA, Pretricinha. Obrigada pelo post completo, rico em detalhes